O preço médio dos 13 produtos pesquisados recuou 1,33%, passando de R$ 769,65 para R$ 759,39. Mesmo com o alívio, o valor ainda supera o registrado em Curitiba, onde a cesta custa R$ 755,56.
A redução geral foi impulsionada principalmente pela forte queda no preço do tomate (-11,88%), que já vinha caindo desde o mês anterior, e por itens de grande peso no consumo das famílias, como leite (-5,26%), arroz (-5,16%), feijão (-3,63%) e carne bovina (-2,82%).
Entretanto, um único produto quase anulou os efeitos positivos: a batata, que havia sido destaque de queda em setembro, disparou 40,83% em outubro.
De acordo com o Nepe, o aumento era esperado por causa da menor oferta da safra de inverno.
Outro item que encareceu foi o açúcar, com alta de 11,30%, influenciada pela aproximação das festas de fim de ano e pelo aumento das exportações.
Mesmo com o recuo no mês, o valor da cesta continua pesando no bolso do trabalhador.
Em outubro, o custo de R$ 759,39 comprometeu 50,03% do salário mínimo (R$ 1.518,00), exigindo mais de 110 horas de trabalho apenas para garantir os alimentos básicos.
A pesquisa do Nepe também mostra grande variação entre supermercados: a mesma cesta pode custar de R$ 439,47 (menor preço) a R$ 1.103,77 (maior preço).
Por isso, o núcleo reforça a importância de pesquisar antes de comprar para reduzir o impacto no orçamento familiar.
Fonte: Portal RSN
Da redação/ Maria Farias
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