quinta-feira, 13 de novembro de 2025

MOTORISTA É FEITO REFÉM E AMARRADO A EXPLOSIVOS FALSOS DURANTE SEQUESTRO NO RODOANEL EM ITAPECERICA DA SERRA

Dener Laurito dos Santos, de 52 anos, foi identificado como o caminhoneiro que viveu momentos de terror na manhã desta quarta-feira (12).

Após ser feito refém e amarrado a explosivos falsos dentro da cabine de um caminhão no Rodoanel Mário Covas, na altura de Itapecerica da Serra, região metropolitana de São Paulo.

Natural de Ribeirão Pires e colaborador da transportadora Sitrex, Dener retornava do Acre e seguia em direção à matriz da empresa, em São Bernardo do Campo, quando foi abordado por três criminosos por volta das 6h

Segundo o relato da vítima, os homens o obrigaram a atravessar o caminhão na pista, bloqueando completamente o trânsito no km 45 do Rodoanel.

Após a ação, o motorista ficou com as mãos amarradas e sozinho na cabine. 

Ele conseguiu se comunicar com o Centro de Controle Operacional da rodovia e alertou que havia sido sequestrado, relatando também a presença de supostos explosivos, que mais tarde foram identificados como falsos.

Durante o resgate, conduzido por equipes do Batalhão de Operações Especiais (Baep), Dener desmaiou ao ser retirado do caminhão, mas foi rapidamente socorrido e encaminhado a um hospital da região. Seu estado de saúde é considerado estável.

A Polícia Militar isolou a área e a pista ficou interditada por cerca de cinco horas até a confirmação de que não havia risco de explosão. 

A transportadora Sitrex informou, em nota, que o caminhão estava sem carga e que o motorista “cumpriu adequadamente todos os procedimentos legais e de segurança”.

Segundo a empresa, Dener está em recuperação e fora de perigo, e a companhia segue prestando todo o apoio necessário ao colaborador.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o Setor de Investigações Gerais (SIG) de Taboão da Serra apura o caso. 

Imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas para identificar os criminosos.

A principal hipótese é que o grupo pretendia usar o caminhão para o transporte de armas de fogo até o Rio de Janeiro, mas o veículo estava vazio e nenhum pertence da vítima foi levado.

Fonte: RIC.com.br

Da redação/ Maria Farias

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