Entre os acusados estão nomes de destaque do antigo alto escalão, como o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil.
A previsão é que o julgamento se estenda por cerca de duas semanas.
Atualmente, tanto Bolsonaro quanto Braga Netto já estão presos preventivamente.
O ex-presidente cumpre prisão domiciliar, após descumprir medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do processo.
Já Braga Netto está detido desde dezembro, acusado de tentar obstruir as investigações conduzidas pela Polícia Federal.
De acordo com as investigações, Braga Netto teria tentado obter acesso a informações sigilosas da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
O julgamento marca mais um capítulo da série de desdobramentos jurídicos que envolvem figuras centrais do governo anterior, com forte repercussão no cenário político nacional.
Da redação/ Maria Farias
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