Uma mochila abandonada próxima a uma estação-tubo do Terminal Capão Raso, em Curitiba, mobilizou o Esquadrão Antibombas do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) na noite desta terça-feira (20) e assustou passageiros.
O objeto foi deixado no local por volta das 17h30 e chamou a atenção por conter fios aparentes, o que levantou a suspeita de que poderia se tratar de um artefato explosivo.
Equipes da Guarda Municipal (GM) foram as primeiras a chegar ao local após o alerta feito por funcionários da Urbs (Urbanização de Curitiba).
Em seguida, a Polícia Militar (PM) foi acionada e isolou parcialmente o terminal.
Os policiais militares usaram um robô com scanner para verificar o conteúdo da mochila.
Após a verificação, os agentes confirmaram que não havia explosivos.
Dentro da mochila, foram encontrados apenas itens pessoais e ferramentas comuns, como chave de fenda, alicate, trena e uma toalha.
“Como havia alguns fios na parte de fora da mochila, o pessoal ficou receoso e resolveu acionar a equipe especializada para dar o atendimento correto dessa situação. Depois da ação da equipe do Esquadrão Antibombas, foi constatado que eram apenas ferramentas’, disse o aspirante Cabral, da PM.
O terminal foi liberado logo após a conclusão da inspeção e o funcionamento das linhas normalizado.
Ainda não se sabe quantas linhas de ônibus foram afetadas durante a mobilização das forças de segurança.
Não se sabe quem abandonou a mochila no terminal.
BOMBA NO TERMINAL DO BOQUEIRÃO
No último dia 12, um advogado, de 28 anos, foi preso sob a suspeita de abandonar e tentar detonar uma bomba no Terminal do Boqueirão, em Curitiba, no dia 31 de março.
O investigado foi localizado no bairro Ahú, após uma operação conjunta das polícias Civil e Militar.
Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva.
A bomba foi descoberta por uma vigilante do terminal, que notou uma sacola liberando fumaça e acionou a polícia, como mostrou a Banda B à época.
“O local escolhido pelo criminoso era uma plataforma movimentada, aumentando o potencial risco de vítimas caso a bomba tivesse explodido.
O Esquadrão Antibombas do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da PMPR confirmou o risco e realizou uma explosão controlada”, afirmou a Polícia Civil.
Para impedir que fosse identificado, o suspeito utilizou um cartão avulso de transporte coletivo, cuja investigação posterior permitiu localizá-lo.
Com o auxílio da Urbs (Urbanização de Curitiba) e da Guarda Municipal, os policiais ligaram o suspeito ao crime, inclusive pela descoberta de uma máscara descartada na casa utilizada por ele no bairro Ganchinho, com as mesmas características da usada no terminal.
Fonte: Portal aRede.
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