A Secretaria de Estado da Saúde vem alertando a população para a importância da vacinação contra febre amarela considerando a Nota Técnica conjunta Nº 27/2025, emitida pelo Ministério da Saúde, a qual alerta para o aumento da doença nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Roraima e Tocantins.
A SESA alerta as pessoas que planejam viajar para as áreas de risco ou para áreas rurais e de mata que verifiquem a carteira de vacinação e, caso ainda não estejam vacinadas contra a doença, procurem as Unidades de Saúde com pelo menos dez dias de antecedência para se vacinarem.
De acordo com os dados atuais, no Paraná existem 20 casos humanos notificados, e destes, 14 foram descartados e seis estão em investigação.
O último caso autóctone (onde a pessoa infectada não saiu para lugares com incidência da doença) de febre amarela foi em 2019. Em 2022 foi confirmado um caso humano importado, com Local Provável de Infecção (LPI) o estado de Tocantins (TO), que evoluiu para cura.
DOENÇA – A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, imunoprevenível, de evolução abrupta e gravidade variável, com elevada letalidade nas suas formas graves.
A doença é causada por um vírus transmitido por mosquitos, e possui dois ciclos de transmissão (urbano e silvestre).
No ciclo urbano, a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados. No ciclo silvestre, os transmissores são mosquitos com hábitos predominantemente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes.
Os sintomas são: febre de início súbito, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dor no corpo, náuseas, vômitos, fadiga e fraqueza. Possui rápida evolução, onde cerca de 10% dos casos, evolui para formas graves com icterícia (amarelão da pele), dor abdominal intensa, sangramentos no sistema digestivo (vômitos ou fezes com sangue), pele ou urina e falência renal.
Por isso a importância de identificar a doença precocemente para realizar os cuidados médicos necessários.
VACINAÇÃO – Pessoas que tem entre 09 meses e 59 anos podem tomar a vacina sem nenhuma prescrição, já gestantes e idosos precisam de prescrição médica, a dose é única e está disponível em todos os postos de saúde dos 399 municípios paranaenses.
Com informações/ AEN/PR
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