Londrina vive um cenário de tensão e violência após protestos desencadeados pelas mortes de dois jovens em um confronto com a Polícia Militar.
As vítimas, Kelvin Willian Vieira dos Santos, de 16 anos, e Wender Natan da Costa Bento, de 20 anos, foram mortos em um incidente que gerou grande revolta na população.
A manifestação, que inicialmente deveria ser pacífica, rapidamente se transformou em atos de vandalismo e violência.
Na noite de segunda-feira (17), a circulação dos ônibus do transporte coletivo municipal e metropolitano foi suspensa após ataques a veículos da empresa Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL), que tiveram dois ônibus incendiados nos bairros Amparo e Monte Cristo.
A violência também se espalhou para outros pontos da cidade, incluindo a agressão a um ônibus da empresa Catarinense, que transportava passageiros de Maringá a São Paulo.
O veículo foi atacado com paus e pedras, e o motorista, ferido, foi forçado a descer.
Em resposta ao aumento da violência, o governo do Paraná criou uma força-tarefa para controlar a situação.
O secretário de Segurança Pública do estado, Hudson Teixeira, indicou que há possibilidade de envolvimento do crime organizado nos protestos, que resultaram em 17 chamados de incêndios e várias prisões.
Teixeira confirmou que quatro pessoas com antecedentes criminais foram presas, e as buscas continuam com apoio de drones e reconhecimento facial.
A operação conta com reforço de viaturas da Polícia Militar, que foram deslocadas de Curitiba para Londrina.
Apesar da violência, a circulação dos ônibus foi retomada na manhã desta terça-feira (18), após acordos com as empresas de transporte.
A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina (CMTU) informou que os serviços de transporte foram restabelecidos gradativamente, e as linhas estão operando normalmente.
A cidade de Londrina segue em estado de alerta, enquanto as autoridades investigam as causas dos protestos violentos e tentam restaurar a ordem pública.
A população aguarda por respostas, enquanto os envolvidos nas manifestações estão sendo procurados.
Fonte: Bem Paraná
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