A noite desta sexta-feira (15) estará mais iluminada. A lua cheia estará maior e mais brilhante, pois estará perto de seu perigeu, o ponto mais próximo da Terra em sua órbita.
O momento exato da Lua Cheia vai variar conforme o fuso horário, mas em horário de Brasília a Lua Cheia vai ocorrer precisamente às 18h28min.
De acordo com o Simepar, entre a Região Metropolitana de Curitiba e litoral estará difícil para observar porque há bastante nebulosidade.
Nos Campos Gerais e Centro-Sul também há presença de nuvens, em algumas cidades será possível ver o brilho especial.
Já nas regiões Sudoeste, Oeste, Noroeste e Norte não têm previsão para nebulosidade, o céu estará limpo e vai ser possível observar a Superlua.
Durante a Lua Cheia de 15 de Novembro, o satélite estará a cerca de 361.867 quilômetros de distância da Terra.
Em média, a Lua se encontra a aproximadamente 384.400 quilômetros de distância de nós.
A Lua Cheia acontece quando o Sol e a Lua estão alinhados em lados opostos da Terra, iluminando 100% da face visível da Lua.
Os observadores poderão notar uma lua mais brilhante que o normal. O fenômeno será visível em todas as regiões do mundo, desde que o tempo esteja favorável.
O que é uma Superlua?
De acordo com a astrônoma do Observatório Nacional (ON/MCTI), Dra. Josina Nascimento, gestora da Divisão de Comunicação e Popularização da Ciência (DICOP/ON), o termo "superlua" não possui uma base científica.
Isso porque a expressão foi criada por um astrólogo chamado Richard Nolle, em 1979. Na revista Dell Horoscope, que já não existe mais, Nolle determinou que o termo "super" se aplicaria a uma lua cheia que ocorresse quando a Lua estivesse no perigeu ou até 90% próxima dele.
Contudo, o motivo para essa escolha de 90% não é claro.
Por ser um termo não científico, há divergências entre as instituições astronômicas quanto à distância da Lua em relação à Terra que define uma Superlua.
Alguns consideram que superluas são aquelas luas novas ou luas cheias que ocorrem com a Lua a uma distância da Terra de 360.000 km ou menor.
Outros consideram pelo pouco tempo passado entre a data do perigeu (menor distância da Terra) e a data da Lua Nova ou Lua Cheia.
De qualquer forma, o termo se popularizou e a comunidade científica passou a adotá-lo como forma de aproximar a ciência das pessoas.
Ainda segundo Josina, a Superlua pode ocorrer durante a fase cheia ou nova, perto do perigeu (ponto em que está mais perto da Terra), e aparece de uma a seis vezes por ano. No entanto, a distância entre a Terra e a Lua pode variar, já que a órbita lunar é elíptica, e não circular.
Assim, ao longo de sua órbita, a Lua ora se aproxima, ora se afasta da Terra. Quando está no ponto mais próximo da Terra, chamamos de perigeu; já no ponto mais distante, é chamado de apogeu.
"Os observadores poderão notar uma lua mais brilhante que o normal. O fenômeno será visível em todas as regiões do mundo, desde que o tempo esteja favorável", acrescenta Josina.
A astrônoma também explica que todas as luas cheias surgem no horizonte (a leste) quando o Sol se põe (a oeste) e desaparecem no oeste quando o Sol nasce (a leste), permitindo que a Lua seja visível durante toda a noite.
Em 2024 tivemos quatro superluas cheias: em 19 de agosto, 18 de setembro, 17 de outubro e agora em 15 de novembro. Esta do dia 15 de novembro agora vai ocorrer com a Lua a uma distância de 361.867 km e não é considerada superlua pela definição da distância, mas a Lua Cheia vai ocorrer com diferença de 1 dia e meio data do perigeu, então é superlua pela definição de tempo.
A maior Superlua de 2024 ocorreu em 17 de outubro, quando a Lua ficou a aproximadamente 357.364 quilômetros da Terra e ocorreu a menos de 12 horas do instante do perigeu.
Em 2025 teremos somente 3 superluas, sendo somente duas com a Lua a menos de 360.000 km da Terra e sendo a de 5 de novembro de 2025 a maior superlua do ano.
Fonte: Catve.com
Sem comentários:
Enviar um comentário