Deflagrada no Paraná e em outros 8 estados que fazem fronteira com países vizinhos do Brasil. O foco era o combate ao contrabando de cigarros, cigarros eletrônicos, tráfico de drogas e armas, além de crimes ambientais e outras infrações.
Segundo o secretário-especial da RF, Robinson Barreirinhas, a operação foi a maior ação de vigilância e repressão nas fronteiras terrestres do Brasil.
Ao todo, houve ações nos estados de Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, cobrindo toda a fronteira terrestre do país.
As mercadorias que entraram irregularmente no país somam R$ 78 milhões, sendo que R$ 23 milhões são de cargas de cigarros e cigarros eletrônicos.
Em adição, foram apreendidas 14,5 toneladas de maconha e uma tonelada de outras drogas, como cocaína, crack e Skunk, que totalizam mais R$ 52 milhões de prejuízo ao tráfico de drogas.
Além das apreensões, 18 suspeitos foram presos em flagrante e 228 veículos utilizados para o transporte das drogas foram recolhidos.
Barreirinhas também destacou que a operação teve um resultado 70% maior que no ano anterior, o que tem se repetido desde 2021, quando ações deste tipo tiveram início.
Em 2022, as apreensões somaram R$ 67 milhões, contra R$ 76 milhões em 2023 e o recorde de R$ 130 milhões neste ano.
As ações ocorreram de forma integrada com diversas unidades da Segurança Pública, como o Exército, a Marinha, o Ministério de Agricultura e Pecuária, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e Polícias Militares e Civis.
O marco final da operação ocorreu em Foz do Iguaçu, com a chegada de um comboio com 14 carretas transportando 6 milhões de cigarros e 170 milhões de cigarros eletrônicos.
O material será destruído e o plástico utilizado será encaminhado para reciclagem enquanto o material orgânico será convertido em adubo.
Fonte: OBemdito
Da redação/ Maria Farias
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