O Paraná enfrenta um aumento alarmante nos casos de coqueluche em 2024. Enquanto em 2023 foram registrados apenas 17 casos, este ano já são 1.421 confirmações, representando um aumento de 8.258%.
A doença, altamente transmissível, está gerando preocupação, com três mortes confirmadas e três ainda em investigação.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) destaca que o período sazonal da doença ocorre entre setembro e março, e a tendência é de crescimento contínuo.
A coqueluche é uma infecção respiratória que pode ser grave, especialmente para crianças menores de um ano. Ela começa com sintomas leves, como febre e coriza, mas pode evoluir para crises intensas de tosse, vômitos e falta de ar.
O aumento de casos é concentrado em Curitiba e nas cidades vizinhas, como Londrina, Ponta Grossa e Maringá.
A Sesa alerta para a importância da vacinação, que é a forma mais eficaz de prevenção. A vacina contra a coqueluche faz parte do Calendário Nacional de Vacinação e está disponível nos postos de saúde.
O esquema vacinal inclui a vacina pentavalente para crianças (2, 4 e 6 meses) e o reforço da DTP aos 15 meses e 4 anos.
Gestantes e profissionais da saúde também devem se vacinar com a dTpa, uma versão da vacina que protege contra difteria, tétano e coqueluche.
Além disso, a Sesa realiza ações de mobilização, como capacitações e busca ativa de gestantes e puérperas para atualização da vacinação.
A plataforma “Paraná Saúde Digital” tem ajudado a monitorar a cobertura vacinal, identificando gestantes com doses em atraso.
A coqueluche pode ser diagnosticada por meio de exames laboratoriais e tratada com antibióticos.
A recomendação é que qualquer pessoa com sintomas procure atendimento médico para diagnóstico e tratamento adequado.
O governo do Paraná reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada para controlar a disseminação da doença e proteger os mais vulneráveis, especialmente as crianças.
Sem comentários:
Enviar um comentário