Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (12) pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).
A alta na atividade de raios no Paraná foi causada pelo aumento de tempestades elétricas no estado após um período de estiagem e de menor quantidade de tempestades nos anos anteriores.
O total de raios em 2023 foi de 1.064.379, ou 27% mais que no ano anterior. Em média, foram 2.916 raios por dia.
Do total de 2023, 883.711 raios foram de polaridade negativa (83% do total), quando são originários do centro de carga elétrica negativo da nuvem de tempestade.
Os raios de polaridade positiva (originários do centro de carga positivo) somaram 180.168 (17% do total).
“Essa categorização é feita pelos dados que os sensores de raios fornecem e são utilizados para estudos sobre a distribuição dessas categorias de raios numa área. Raios de polaridade positiva, em média, são mais intensos e duram mais tempo que os negativos”, disse o meteorologista Marcus Jusevicius, do Simepar.
Segundo ele, os principais estragos causados por raios – como árvores danificadas ou incendiadas, danos estruturais em casas e edifícios, cabos partidos em linhas de transmissão de energia elétrica – quase sempre são causados por raios de polaridade positiva.
Em relação à área do estado, a densidade média de ocorrências chegou a 5,3 raios/km2.
O mês de maior incidência foi outubro, com 271.350 raios observados, enquanto no mês de maio foi observada a menor incidência de raios no estado do Paraná, com apenas 4.189 raios nuvem-solo detectados.
Na Capital.
Em Curitiba, foram 3.104 raios no ano de 2023, ou 30% mais que em 2022. Do total, 89% foram de polaridade negativa (2.767 ao todo) e 11% de polaridade positiva (337).
Em média, houve 9 ocorrências por dia na Capital paranaense. Mas a densidade média foi maior que ado Paraná: chegou a 7,2 raios/km2.
Quanto maior a densidade, maior a quantidade de raios por quilômetro quadrado.
Fonte: Bem Paraná
Da redação/ Maria Farias
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