A família dos seis turistas brasileiros mortos
por um vazamento de gás em Santiago, no Chile, organiza uma
campanha de arrecadação para trazer os corpos das vítimas ao Brasil.
A campanha foi criada na manhã desta quinta-feira (23) e
pede R$ 100 mil.
“Precisamos de toda ajuda, pois a família não tem
condições financeiras para trazer os corpos e fazer o velório”, diz o texto da
campanha, divulgada por Noemi Nascimento, prima das vítimas, que mora em
Palhoça, SC.
Os mortos foram os casais Jonathas Muniz, Adriane Padilha
Kruger e Fabiano de Souza e Débora Muniz, além de Carol, 15, e Felipe, 13,
filhos de Fabiano e Débora, de acordo com Noemi.
Cinco são de Santa Catarina e
uma, de Goiás.
De acordo com o Itamaraty, a família dos brasileiros
recebeu telefonemas nesta tarde em que seus parentes falavam coisas desconexas
e sem sentido.
Família de SC morta no Chile tinha viajado para comemorar
15 anos da filha.
Alarmados, entraram em contato com a polícia brasileira.
Um delegado de Florianópolis, por sua vez, acionou o consulado brasileiro no
Chile, que enviou um representante ao apartamento.
O diplomata chegou ao local acompanhado de agentes da
polícia, que tiveram que forçar a entrada no imóvel depois que ninguém
respondeu à campainha.
“Constatamos que havia seis pessoas mortas, quatro
adultos e dois menores de idade, e que provavelmente suas mortes foram causadas
por um vazamento de gás”, disse o comandante Rodrigo Soto à imprensa local.
A lei não obriga as autoridades brasileiras a custear o
translado de corpos de brasileiros mortos no exterior, segundo o Itamaraty.
Ao saber do acidente, a família lidava com outra dor.
A morte da mãe de um dos turistas, ocorrida pouco antes da tragédia em Santiago.
Da Redação/Maria Farias